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Posso armazenar dados de pacientes no meu computador?

Resumo:

Tempo de leitura: 3 minutos Entenda mais sobre a importância da segurança na hora de armazenar dados do seu consultório de psicologia

Tempo de leitura: 3 minutos

Quem tem um consultório de psicologia sabe: armazenar dados de pacientes em registros de papel é ultrapassado, pouco prático e inseguro. Além da possibilidade de que essas informações sejam lidas por qualquer pessoa que tenha o prontuário em mãos, o acúmulo de papel ao longo dos anos dificulta a localização rápida das informações e pode resultar no extravio de documentos importantes.

Diante desse cenário, não é incomum que psicólogos trabalhem com a ideia de armazenar prontuários e demais informações de seus pacientes no próprio computador. Mas será que essa é mesmo uma boa ideia para quem quer garantir praticidade dentro do consultório de psicologia e assegurar a confidencialidade dos dados?

Para sanar essa dúvida, preparamos um post com tudo que você precisa saber antes de armazenar dados de pacientes do seu consultório de psicologia no computador. Boa leitura!

Quais são os principais riscos de armazenar dados de pacientes no computador?

Quem decide armazenar os dados de pacientes no computador coloca em risco a segurança das informações catalogadas.

Isso porque ainda que o sistema escolhido seja protegido por senhas, qualquer pessoa com um conhecimento mediano de tecnologia poderá invadir o programa e ter acesso à uma série de informações confidenciais de seus pacientes.

Além da possibilidade de um ataque hacker, os dados armazenados em computadores pessoais estão sujeitas a uma série de imprevistos, como acidentes, furtos, roubos e incêndios, que podem significar a perda total e definitiva das informações ou, pior – o acesso a eles por pessoas não autorizadas.

Por que é tão importante que os dados do consultório de psicologia estejam protegidos?

O Conselho Federal de Psicologia estabelece, em sua Resolução 001/2009, a obrigatoriedade do profissional realizar registro documental de sua prestação de serviços. Esse documento, que pode ser em papel ou informatizado, tem caráter sigiloso e deve conter, entre outras informações, identificação, avaliação das necessidades do paciente, definição do trabalho a ser realizado e evolução do atendimento, além de ser atualizado constantemente.

Em seu artigo 4º, o Conselho Federal de Psicologia estabelece ainda que esse registro “deve ser mantido em local que garanta sigilo e privacidade e mantenha-se à disposição dos Conselhos de Psicologia para orientação e fiscalização“.

Além disso, o sigilo profissional das informações fornecidas pelos pacientes ao psicólogo está previsto no artigo 9º do Código de Ética do Psicólogo, que afirma: “É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações a que tenha acesso no exercício profissional.

Logo, a segurança desses dados deve ser garantida pelo profissional, que pode ser responsabilizado por um eventual vazamento de informações sigilosas. Ainda que o prontuário seja de propriedade do paciente, o consultório de psicologia ou psicólogo responsável é seu fiel depositário e tem a obrigação de zelar pela sua confidencialidade.

Se guardar os dados dos pacientes no meu computador não é seguro, como devo proceder?

Para garantir que as informações confidenciais dos seus pacientes não sejam perdidas ou acessadas indevidamente, a melhor maneira é armazená-las em um sistema de gestão na nuvem, o que garante que informações ficarão preservadas em um servidor que conta com padrões rigorosos de segurança.

Além disso, é importante escolher uma forma de armazenar dados que conte com um sistema de criptografia, técnica que consiste na transformação de arquivos enviados em uma mensagem que não seja inteligível para qualquer outra pessoa que não seja o destinatário ou o proprietário das informações.

Em outras palavras, somente um usuário com uma chave ou senha privada localizada em um ambiente seguro poderia ter acesso a esses dados, que não ficam disponíveis nem mesmo para os analistas responsáveis pela criação do programa.

Na hora de escolher o sistema ideal, opte ainda por um que monitore frequentemente as tentativas de acesso não autorizadas às informações de seus pacientes, garantindo que os dados não percam sua confidencialidade.

Outra grande vantagem de optar por esse tipo de armazenamento de informações é que, diferente daquelas que ficam registradas em um sistema no seu computador, os dados podem ser acessados de qualquer lugar, como o celular ou tablet do profissional, o que garante, além da segurança, praticidade no dia a dia do seu consultório de psicologia.

Gostou de entender melhor a importância de armazenar dados dos pacientes do seu consultório de psicologia de maneira segura? Se você quiser saber mais sobre sistemas de gestão que garantam a confidencialidade de suas informações, entre em contato conosco agora mesmo!

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Escrito por
José Guilherme
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