Um novo ano começa e, além das metas replanejadas e expectativas renovadas, soma-se a ele também as contas do fim do ano. Mas será que é tão impossível assim ter um controle financeiro melhor para sofrer menos com a virada de cada mês? Aqui seguem algumas dicas para você, psicólogo, aprender como algumas mudanças na sua rotina de organização financeira podem descomplicar as suas finanças e, assim, sua vida.
Qual o valor ideal das sessões?
Ao definir quanto se cobra, é importante ter consigo a ideia que este também é o valor que o cliente dará a seu trabalho. Embora seja natural pensar em cobrar menos por pacientes mais fragilizados emocionalmente, diminuindo a ideia de que seu interesse maior está no valor cobrado que na saúde do paciente, esse pensamento não deve ser o motivo que irá definir o preço da sua sessão. Afinal, muitas vezes, produtos mais baratos podem ser vistos com desconfiança.
O ideal é um valor que equilibre os dois lados de interesse, não sendo muito caro para o paciente nem fazendo você passar apertos no fim do mês. Dessa forma, o paciente dará uma importância maior ao que ele está contratando e você também se sentirá responsável por entregar um serviço de maior qualidade. Por fim, ambos saem ganhando.
Saiba mais: Como realizar cobranças para pacientes
Perceba o atendimento como parte das funções de uma empresa
O psicólogo precisa ter a percepção de que seu atendimento funciona também como se este tivesse uma empresa. Disso depreendem-se duas implicações fundamentais: a necessidade de se separar as contas e horários pessoais e profissionais e a definição do preço de seu serviço (incluindo aumentos anuais assim como há a taxa de IPCA que recai sobre todos os produtos e serviços e é modificada anualmente). Ou seja, não é porque o psicólogo não tem um chefe – pois a maioria trabalha por conta própria – que não deve haver a regularidade, os ajustes e demandas que existem quando se oferece qualquer serviço. O psicólogo autônomo é seu próprio chefe e por isso deve se atentar a todos esses pontos.
Considere a média do seu faturamento para definir receitas, despesas e lucro
Outro ponto fundamental é colocar no papel – ou em qualquer meio que seja visual – todas as suas estimativas de faturamento do mês. Para isso, use uma média dos seus valores de sessão multiplicados pela quantidade média de sessões que você terá no mês. Qual a melhor forma de fazer isso?
Recomendamos você ter os meses anteriores como base (considerando uma oscilação de 10 a 15%) e administrar seus custos (de manutenção de consultório a impostos) para assim definir seus gastos e ter uma média mensal de quanto você terá de lucro por mês. Vale ressaltar que o uso de um sistema que gerencie essas receitas e despesas simplifica e otimiza em muito o cálculo das suas finanças. Se você ainda não tem uma noção clara desses valores, agora é o momento ideal pra começar!
Veja também: 5 razões para o psicólogo adotar uma ferramenta de gestão
Cobrar por sessão ou por mês?
É também dúvida de muitos psicólogos se é melhor realizar cobrança por sessão ou mensalmente. Indicamos que, caso você não faça uso de um sistema que automatize cobranças, é preferível o menor número de transações possível. É mais simples ter o controle de um pagamento de R$ 800,00 do que quatro pagamentos de R$ 200,00 em um mês. Facilita para o psicólogo e também para o paciente.
A partir disso, também é possível inserir um desconto como meio de fidelizar o cliente, cobrando um conjunto de sessões por um preço menor do que ficaria se ele pagasse cada uma separado.
Esse texto foi inspirado no Ebook de Eduardo Amuri sobre o assunto, cuja leitura também recomendamos caso você queira saber mais sobre o assunto. Clique aqui para conhecer.
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