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Como o rapport influencia a psicologia?

Tempo de leitura: 4 minutos

Já ocorreu de nos primeiros minutos de conversa você sentir uma certa “conexão” com a outra pessoa? Essa conexão ou sintonia pode ser chamada de rapport e é extremamente importante nas suas sessões com seus clientes. Esta técnica é muito útil na hora criar laços de compreensão entre dois ou mais indivíduos. E é sobre ela que falaremos hoje aqui no blog, vamos nessa?

1. O que é rapport?

Rapport é um conceito do ramo da psicologia que significa criar uma ligação de sintonia e empatia com a outra pessoa. Ele tem origem no termo francês rapporter, que significa “trazer de volta”. Além disso, o rapport é muito utilizado para tratar questões comportamentais para quem tem como objetivo primário melhorar tanto a comunicação, quanto o relacionamento com as pessoas

Quando se trata de rapport, vale ressaltar que, mesmo existindo divergência de opiniões, significa dizer que existe reciprocidade com o que a outra pessoa está falando.

2. Rapport e sua importância na psicologia

O rapport é um dos assuntos mais importantes na terapia e que muitas vezes é ignorado. Grande parte dos sucessos nos tratamentos psicológicos se dá a uma boa aliança terapêutica entre paciente e terapeuta. Quantas vezes você já ouviu de seus pacientes que eles não se davam bem com o antigo terapeuta? Isso não quer dizer que o profissional seja menos qualificado para atendê-los, é que apenas não aconteceu a conexão entre eles.

A falta de rapport entre terapeuta e paciente pode repercutir negativamente para você em diversos pontos: a pessoa vai deixar de frequentar a terapia, ela não se comprometerá com as tarefas dadas nas sessões, não se sentirá motivada a alcançar a mudança e também não irá acreditar no que é proposto ou indicado como estratégia. Ele é um elemento tão importante e relevante que, hoje em dia, existem cursos específicos destinados a formar o mais diferentes profissionais que lidam com pessoas, para que os problemas sejam solucionados em parceria.

  • Entre as principais vantagens dessa técnica estão:
  • Estabelecer confiança de forma instantânea;
  • Se torna mais fácil dar sugestões para os pacientes, pois eles tendem a ter confiança em indivíduos que se sentem bem;
  • O cliente se sente mais a vontade em expor seus pensamentos e demonstrar de verdade o que está sentindo, com isso é mais fácil conduzi-lo para o caminho adequado.

Rapport é um método que irá contribuir de forma efetiva o seu atendimento, aumentando a credibilidade e visibilidade do seu consultório, gerando possíveis futuros clientes por indicações.

3. Técnicas para um bom rapport

Os dois pilares fundamentais que se baseia o rapport são: confiança e comunicação fluida. A comunicação entre terapeuta e cliente deve ser assimétrica, na qual o cliente intervenha bem mais que o terapeuta. Algumas técnicas se mostram eficazes para estabelecer um bom rapport, são elas:

– Escuta ativa: trata-se de escutar o que o paciente quer contar sem interromper, predisposto a não fazer nenhum julgamento final, mas mostrando por expressões e gestos que você está ao lado dele;

– Receptividade: para existir um bom rapport é muito importante que você, terapeuta, se mostre receptivo com seu cliente. Você profissional pode ter um leque de conhecimento bastante amplo, mas de nada vale se se o seu cliente não se sentir acolhido por você. A falta de confiança vai repercutir diretamente no grau de compromisso do seu cliente com a terapia;

– Empatia: se colocar no lugar do outro é indispensável se queremos prestar alguma ajuda. Independente do que seu cliente esteja passando, você deve enxergar o mundo com os olhos dele, mesmo que não seja compartilhado do mesmo sentimento ou posição. Apenas tendo empatia é gerado a confiança para assim, ajudar as pessoas;

– Linguagem verbal e não verbal: deve-se ter cuidado na hora de comunicar com seu cliente, pois muitas vezes pode ser dito algo que pareça incoerente com suas expressões ou gestos. A coerência entre linguagem verbal é fundamental na relação entre terapeuta e paciente, pois sem ela não é possível criar um “clima” de colaboração e confiança de que tanto falamos no post.

Mas, se mesmo assim você sente que não foi criado o rapport entre você e seu cliente, não se sinta mal. Apesar de parecer fácil, na prática se torna bem mais difícil. Assim como em nossas relações informais, pode não acontecer compatibilidade com alguém, e isso pode também acontecer na relação terapêutica, mesmo que seja empregado todo esforço para que não aconteça.

Nesse caso o mais honesto e sensato é encaminhar o cliente para um outro profissional com qual ele possa desenvolver uma aliança terapêutica e que possa continuar com seu crescimento pessoal. Dessa maneira, nenhuma das duas partes estará perdendo.

E ai, gostou? Deixe seu comentário pra gente contando sua opinião.

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