Para começar um novo negócio, o processo de desenvolvimento dele exige uma série de esforços, planejamento e, claro, um ótimo posicionamento perante o mercado e o público. Por isso, é preciso muito mais do que apenas capital, é essencial ter uma proposta de valor. E, na área da psicologia, isso não é diferente.
No marketing, a proposta de valor é o elemento responsável por destacar o seu empreendimento, seja ele um serviço, marca, produto ou ideia. É se posicionar para o seu público-alvo como a melhor opção diante da concorrência. Ou seja, o objetivo dessa promessa de valor é reforçar a sua capacidade em solucionar os problemas do cliente, garantindo mais adesão para seu consultório.
Podemos dizer que a proposta de valor é uma ferramenta estratégica simples, mas que tem alta capacidade de produzir engajamento em pessoas interessadas na sua clínica/consultório. Mas para ela ser eficiente precisa ser bem executada. A partir disso, listamos 10 dicas importantes e indispensáveis para que você, profissional da psicologia, construa uma proposta de valor. Vamos nessa?
1. Conheça seu público-alvo
É imprescindível que você descubra o seu público e saiba qual o vínculo que tem estabelecido com ele. Você já vivenciou alguma coisa com esse público, seja no trabalho ou alguma outra experiência? É necessário fazer essa análise, principalmente porque muitas vezes você já conhece o seu público e é importante estar familiarizado com o seu futuro cliente, pois facilita na aproximação e na construção da sua proposta de valor.
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2. Descubra os hábitos e características do seu público
A segunda dica é que você precisa descobrir os hábitos que o seu público tem, conhecer sua realidade e comportamento. Ou seja, ele gosta de acompanhar palestras motivacionais? Frequenta terapia? Pratica Feng Shui? Procura por livros de autoajuda? E se isso está alinhado ao que você oferece aos seus clientes. Quando você conhece as características do seu público-alvo, como idade, gênero, cargo, formação, etc, melhor ainda será o entendimento do que ele precisa e como você poderá ajudá-lo a suprir suas necessidades.
3. Onde está seu público?
Durante a construção da sua proposta de valor, é recomendado que você pesquise onde está localizado a maior parte do seu público. Não apenas o bairro, cidade, região e estado que eles estão, mas em qual “canal” você poderá encontrar os seus prospects. Na internet? Faculdade? Ou na clínica? Todos esses aspectos contribuem para conhecer o perfil do seu público.
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4. Qual o desejo do seu público?
O que essas pessoas almejam? O que os seus futuros clientes estão buscando? Aprender algo novo ou mudar algum comportamento que não está legal? Lembre-se: conheça seu público!
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5. Saiba a faixa etária do seu público
Apesar de já ter sido citada aqui, também listamos essa dica como especial porque ela é fundamental para saber com qual público você está conversando (adulto, jovem, criança, adolescente, terceira idade), principalmente porque a linguagem deve ser específica para cada cliente (psicólogos, empresários, acadêmicos, advogados, etc), pois ela influencia tanto no entendimento quanto na adesão do seu público-alvo.
6. Qual a classe social dessas pessoas?
Além da faixa etária, a classe social do seu público-alvo deve ser estudada com o objetivo de usar a melhor linguagem possível para se comunicar de forma assertiva com o seu público e facilitar o alcance até essas pessoas. Por isso, busque saber de qual a classe social os seus clientes integram e se será necessário utilizar uma comunicação mais rebuscada ou coloquial, por exemplo.
7. Qual a ocupação do seu público?
Ainda descobrindo o perfil do seu público, saber o que ele faz, com o que trabalha, qual o cargo que tem, conhecer o seu dia a dia, seus hábitos, etc. Tudo isso faz parte da construção da sua proposta de valor, pois a partir disso você saberá o espaço que o seu trabalho ocupa no cotidiano do seu cliente.
8. Saiba de que maneira você pode otimizar o que o seu público já faz
Para que o seu trabalho tenha valor perante o seu público, ele precisa reconhecer que o que você oferece vai melhorar algum aspecto da vida dele, otimizando aquilo que ele já faz ou precisa de um pontapé inicial.
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9. Como o seu público se comunica?
Agora a dica é para compreender qual a linguagem e os canais que o seu público usa para que você usufrua disso. Ou seja, quais os elementos que ele leva em consideração para acompanhar um bate-papo pelo YouTube? Ou em uma live no IGTV? Isso é de extrema importância principalmente porque é por onde você chegará até ele facilmente.
10. O que o seu público consome?
A última dica, porém não menos importante, também vai direcionar o seu negócio. Por isso, além de saber quais os serviços, marcas e produtos o seu público consome, também precisa descobrir os seus gostos/desejos. A partir disso, você poderá se fazer as seguintes perguntas: O que eu estou oferecendo ao cliente, faz parte do dia a dia dele? Ele já possui esse serviço ou será uma novidade? É preciso cuidar para não fazer mais do mesmo e entender que a originalidade faz parte dessa construção. Por isso, crie um benefício para se destacar entre seus concorrentes, por exemplo.
Agora que você já sabe como elaborar a sua proposta de valor, saiba que é preciso sempre estar atento às tendências e, principalmente, reinventar-se. Quando você supera as expectativas do seu público, ele fica mais exigente e, consequentemente, espera por mais. Por isso, não deixe de se atualizar sempre, buscar por mais conhecimento, e novas formas de apresentar o seu trabalho ao mercado.
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