Como assim o perfeccionismo pode fazer mal? Te convido hoje a refletir um pouco sobre isso…
Seria incrível se pudéssemos dar conta de tudo. Sermos perfeitos no nosso trabalho, nas nossas relações interpessoais, na nossa vida financeira, nos nossos relacionamentos amorosos…
Já parou para pensar que o perfeccionista quer que todas as suas ações, sejam simplesmente perfeitas? Mas não é assim que funciona e precisamos aceitar essa realidade!
A perfeição absoluta não existe, somos seres humanos e estamos sujeitos ao erro.
Erro esse que nos permite acertar posteriormente, haja vista que é a partir das nossas falhas, que aprendemos e crescemos.
Se tudo o que foi planejado não ocorre da maneira que o perfeccionista quer, ele não se sente aceito, nem pelos outros e nem por ele mesmo.
E assim, cria regras rígidas e busca incansavelmente pelos melhores resultados, o que não deixa de ser uma maneira de proteção da desaprovação, das críticas e da rejeição.
Uma vez que não se alcança os objetivos propostos, o perfeccionismo deixa de ser algo bom e saudável, para se tornar uma obsessão.
A frustração e o sentimento de incapacidade, o julgamento de fraqueza, a autossabotagem e o medo constante de errar, tomam conta da pessoa que busca incessantemente a perfeição.
E o que acontece em seguida?
Nos paralisamos achando que nada do que fazemos está bom o suficiente.
Nos reprovamos e pensamos que as pessoas ao nosso redor nos reprovam constantemente.
Deixamos de fazer algo, porque não está absolutamente perfeito.
Já ouviu aquela frase: feito é melhor que perfeito?
Essa é uma afirmação baseada na frase do general americano George Patton, na 22ª Guerra Mundial. Patton disse que um bom plano executado rigorosamente agora é melhor que um plano perfeito, executado na próxima semana.
Com isso, quero te instigar a refletir sobre as tantas coisas que deixamos de fazer, pelo simples fato de achar que não está suficientemente bom ou extraordinariamente perfeito.
E o que acontece em seguida, na maioria das vezes?
Não fazemos nada. Deixamos de lado, inventamos milhões de desculpas para não fazer, postergamos e procrastinamos.
E qual o sentimento que nos atinge?
De derrota, incapacidade, frustração e tantos outros que nos afetam diretamente. E isso infelizmente, se torna um ciclo sem fim.
Mas como fazer para interromper esse ciclo infinito?
O que você acha de iniciar fazendo aquilo que está ao seu alcance?
Sem pensar, nesse primeiro momento, se está perfeito, se está bom o suficiente, se está do jeito que idealizou, mas simplesmente COMEÇAR!
Com as ferramentas que você tem em mãos e paulatinamente poderá ajustar e deixar da maneira que sempre desejou.
Não é sobre fazer de qualquer maneira, mas sim sobre dar o ponta pé inicial, apenas começar e acreditar que você possui potencial para alcançar seus objetivos!
Eu sou Bruna Escobar, psicóloga recém-formada, apaixonada pela prática clínica e por ajudar pessoas a encontrar um sentido para suas vidas, com isso meu referencial teórico está embasado na Logoterapia.
Você pode me acompanhar no @brunaescobar.psi, te encontro por lá!
Bruna Escobar, psicóloga.