Há um entendimento de que o psicólogo só “serve” para pessoas com problemas mentais graves, o que é totalmente equivocado, visto que a psicologia é uma ciência que analisa, cuida e trata do ser humano como um todo. Ela também é reconhecida como uma prática para a melhoria da qualidade de vida, bem como evitar o desenvolvimento de complexidades irreversíveis, e ainda prevenir dependências e o desencadeamento de novas complicações.
E, diante de todo o contexto da pandemia do novo Coronavírus, desde o isolamento social passando pelas perdas de familiares e amigos, o confinamento resultou no aumento de tédio, transtornos de ansiedade, irritação, tristeza, insegurança, frustração financeira, tudo isso englobando a falta de empregos, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e comidas industrializadas. Além disso, a convivência forçada em muitos lares, ocasionou discussões entre os familiares e acentuou a violência doméstica.
E, consequentemente, o papel do psicólogo ficou cada vez mais evidente e mostrou-se ainda mais fundamental para que as pessoas se mantivessem saudáveis psicologicamente, emocionalmente e até mesmo fisicamente, já que as três áreas estão interligadas. Entretanto, é importante destacar que esses profissionais também precisaram se reinventar, buscar por novos meios de atendimento para seus pacientes, sempre tentando proporcionar a melhor experiência.
A vulnerabilidade social também revelou a necessidade de dialogar mais sobre saúde mental e os psicólogos acabaram desempenhando outra função cada vez mais comum em nosso país: o de empreender. Tarefa inclusive nada fácil por aqui, mas que deve ser vista além do momento pandêmico e que vem para consolidar o trabalho desses profissionais e impulsionar ainda mais a relevância da psicologia na contemporaneidade do mundo.
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